

Não houve uma crise na segurança pública capaz de comprometer os resultados alcançados pelo Governo na redução da criminalidade. O que ocorreu, na realidade, foi uma crise de vaidades. O então comandante-mor Servilho Paiva, da Defesa, embora tenha escolhido a dedo o ex-chefão da PM, Coronel Lopes, brigou com ele e colocou como condição básica à sua permanência o afastamento imediato do rival.
Como existe um preceito básico de que ninguém é insubstituível, Servilho não contava com a reação forte, segura e determinante do governador Eduardo Campos, que agiu rápido na solução do problema encontrando um nome que já perseguia há muito tempo, o delegado Wilson Damázio, da Polícia Federal.
Eduardo decidiu pela troca de comando no sábado, e já no dia seguinte, tinha em seu poder o controle absoluto da situação. Desde que as polícias – Civil e Militar – passaram ao controle da Defesa tem sido impossível evitar ruídos na comunicação e conflitos de interesse.
O que vale, no entanto, é que uma crise de vaidades não é capaz de atropelar o projeto macro do Governo, centrado no Pacto pela Vida, em sintonia com a sociedade, cujo objetivo é devolver aos pernambucanos o sentimento de segurança. Pelos resultados já obtidos, Eduardo está no caminho certo para tirar o Estado do topo no ranking da criminalidade no País.
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