
O deputado Ciro Gomes disse à repórter Adriana Negreiros, da revista Playboy (edição do mês de abril) que se não for candidato a presidente da República deixará a vida pública.
“Vou escrever, tentar ganhar algum dinheiro. Porque antes eu não estava nem aí pra isso. Mas agora estou começando a ficar preocupado com o reumatismo”, disse ele.
Acrescentou que seria uma “honra” ser candidato a governador de São Paulo, como queria o presidente Lula, mas não tem o que fazer lá.
Textual: “Eu vou fazer o quê em São Paulo? Descer de pára-quedas e ser intérprete do rancor e da frustração do PT, que não tem uma percepção do mundo? Tô fora. Inclusive, em São, PSDB e PT são rigorosamente a mesma coisa. É a mesma turma, inclusive de ir para teatro juntos”.
Na mesma entrevista à revista Playboy, Ciro Gomes declarou que não perdeu a capacidade de se indignar e que, para ser um militante da vida política nacional, “tenho de respeitar os sotaques do Brasil”.
“Fui criado no sotaque do Ceará. E o que se pensa como defeito no Rio lá é mérito. Eu sempre quis ser na política a mesma pessoa. Se eu falo um palavrão como um homem normal, no contexto próprio, eu acha que, como político, também podia. Mas estava errado. O Lula paga um preço caríssimo por isso. Mas ele conseguiu vencer, diz o que quer e ninguém faz tese de que o Lula fala uma maluquices”.
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