A deputada federal Ana Arraes (PSB) deve apresentar na Câmara, na próxima semana, uma proposta de emenda constitucional (PEC) prorrogando por mais 30 anos a concessão que a Chesf tem para explorar as barragens situadas na bacia do rio São Francisco.
Ela se inspirou no pai, Miguel Arraes, que se insurgiu ferozmente em Pernambuco, junto com o deputado Roberto Magalhães (DEM), contra a proposta do presidente Fernando Henrique Cardoso se incluir a Chesf no Plano Nacional de Desestatização.
Por essa proposta, que não chegou a prosperar, a Chesf seria fatiada em quatro empresas para logo depois ser privatizada. Arraes chegou a mandar uma carta ao então presidente da República protestando contra a privatização da Companhia na qual desmontou o argumento do governo com apenas 14 palavras: “Privatizar a Chesf significa também privatizar o rio, pois sem ele ela não existiria”.
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