Blog da Folha
Candidato ao Governo do Estado, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) criticou seu adversário, o governador Eduardo Campos (PSB), por não enfrentar o presidente Lula (PT), seu aliado político. Em entrevista à Rádio JC/CBN, o peemedebista voltou a chamar o Governo Eduardo de "virtual". "Ele colhe o que nunca plantou. Ele não peita, não enfrenta Lula. A refinaria foi prometida para ser inaugurada em agosto de 2010. Estamos em agosto de 2010 e ela ainda está terminando a fase de terraplanagem e chegou a ser parada pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Lula e o PT não inventaram a corrupção, mas foram muito benevolentes com ela", afirmou o senador.
"Se eu n tivesse esperado o Governo Federal para ampliar a BR-232, ela ainda estaria em Moreno. Esse governo anda devagar com a parceria. É um governo agarrado na publicidade, muito midiático, mas não faz estradas e nem conserva as que tem. É um absurdo deixar a BR-232 do jeito que ela está", completou.
Jarbas voltou a dizer que a suposta "cooptação" que seria pelos governistas com prefeitos do interior é o que tem complicado sua vida na campanha. "A eleição está desigual apenas por conta do comportamento do governador de cooptação. Como o governador trouxe (o ex-prefeito de Gravatá) Joaquim Neto (PSDB)?
Uma semana depois que eu passei lá com (o presidenciável José) Serra (PSDB), ele adere e desfila em Gravatá com escavadeiras que recebeu do governo. Eu entrei na disputa sabendo que iria para um quadro desigual, mas fazer uma cooptação dessas e depois ele vir na Imprensa dizer que é adesismo é demais", criticou.
Mesmo a área da segurança, com recente divulgação da queda do número de homicídios, também foi bombardeada por Jarbas. "O governo seguiu uma estratégia da gente. Eu criei a SDS, e fiz um investimento brutal na segurança. Foi uma batalha de perde-e-ganha diária. Mas eu divulgava todos os índices de criminalidade, como homicídios, furto, assaltos, sequestros, para que a população tivesse alcance disso.
O governo atual só divulga homicídios. Até a campanha do desarmamento ajudou para diminuir essa estatística. Perguntei um dia desses em Casa Amarela se as pessoas saíam a noite, e elas disseram que não. Então que clima de segurança é esse? Não acredito que o governador esteja maquiando, mas ele só mostra um índice", disse o senador.
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