
A política é diabólica, preconizou certa vez o deputado Roberto Magalhães. Ao aceitar o apoio do ex-prefeito de Gravatá, Joaquim Neto (PSDB), um ficha suja com processos na justiça eleitoral estadual e nacional e também no Tribunal de Contas da União, o governador Eduardo Campos (PSB) jogou seus aliados históricos daquele município no inferno.
Adversários figadais de Joaquim,o ex-prefeito Luiz Prequé, do PSB, e o empresário trabalhista Bruno Martiniano, que perdeu a eleição de prefeito há dois anos por apenas 90 votos para Ozano Brito, do grupo do adesista Joaquim, estão inconsoláveis com o gesto do governador. Acreditavam que Eduardo jamais aceitaria um dia sentar à mesa com tamanho escarnecedor.
Foi Eduardo, aliás, o maior incentivador da candidatura de Bruno Martiniano, porque seu desejo era passar um trator sobre Joaquim, que historicamente teve ligações com Sérgio Guerra e Jarbas. Martiniano e Prequé não sabem agora como será a campanha em Gravatá, porque não há hipótese deles subirem no mesmo palanque de Eduardo com Joaquim de lado.
Joaquim está incluído entre os políticos de ficha suja. Responde a quatro processos de improbidade administrativa, um deles, o mais cabeludo, por desvios de recursos do Fundeb - o Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica.
Na foto(da esquerda para a direita):Terezinha Nunes,Sérgio Guerra,Ozano Brito e Joaquim Neto.
Nota do Editor:E em Pesqueira Eduardo não fez a mesma coisa?Adianta espernear?
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