domingo, 16 de maio de 2010

Tuma Jr. diz que não sai calado, sairá atirando, diz revista


O delegado Romeu Tuma Jr, da Polícia Civil de São Paulo, que foi afastado do seu cargo de secretário de Justiça do governo Lula, insinua vingança contra aqueles que seriam responsáveis pelo escândalo em que ele próprio se meteu. A revista Veja desta semana informa que “Tuminha” sugeriu que não pretende sair calado do seu cargo, caso o seu afastado seja definitivo. Ele é acusado de ligações contra um contrabandista de origem chinesa, Li Kwok Kwen, de quem tentou comprar um videogame no mercado negro e com quem visitou a China. Além do cargo que ocupa, na estrutura do Ministério da Justiça, Tuma Jr. curiosamente também é presidente do Conselho Nacional de Combate à Pirataria.

O chinês conhecido como Paulo Li está preso desde o ano passado sob acusação de contrabandear, anualmente, pelo menos 12 milhões de reais em celulares baratos, revendidos no Brasil com etiquetas de marcas famosas. “Tuminha” chegou ao cargo de secretário de Justiça em 2007 graças a uma barganha que envolveu a ida de seu pai, o senador Romeu Tuma, para o PTB, partido da base aliada do governo, informa a revista.

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