terça-feira, 11 de maio de 2010

Dissidência com dias contados


Serra não aceitará apoios pela metade em Pernambuco, disse, ontem, à coluna, um influente interlocutor do candidato tucano ao Planalto. Traduzindo: não aceitará que políticos filiados ao PSDB, sejam prefeitos, deputados ou candidatos a deputado subam no seu palanque para pedir votos para ele na corrida presidencial e Eduardo Campos (PSB) no plano estadual.

“O voto tem que ser de cabo a rabo, ou seja, quem votar em Serra para presidente será obrigado, consequentemente, a votar em Jarbas para governador. Se a orientação for para valer mesmo, em Pernambuco o tucanato terá muito trabalho. Na Zona da Mata, por exemplo, o prefeito de Carpina, Manoel Botafogo, e sua irmã Judite Botafogo, prefeita de Lagoa do Carro, tucanos e ligadíssimos ao senador Sérgio Guerra, estão declaradamente fechados com a reeleição de Eduardo.

Em Vertentes, o prefeito Romero Leal, igualmente do PSDB, também aderiu ao palanque do governador, assim como Manoel João, de Orobó. A assessoria da campanha de Jarbas que cuida da relação com o Interior já concluiu um pré-relatório contendo nome por nome dos prefeitos da base oposicionista que debandaram, por puro adesismo, à base de apoio governista.

O prefeito de Limoeiro, Ricardo Teobaldo, declarou que a rearrumação da oposição dependerá de Sérgio Guerra. “Ninguém resistirá a um apelo de Guerra. A pedido de Serra, ele arruma a casa e duvido que haverá resistência”,diz.

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