terça-feira, 15 de março de 2011

Humberto Costa exalta Pernambuco no Senado


Pernambuco foi o tema do discurso de hoje do senador Humberto Costa, líder do PT no Senado, na tribuna da Casa. O petista lembrou o aniversário dos municípios de Olinda e Recife e destacou os 194 anos da histórica Revolução Pernambucana.

Humberto fez questão de falar sobre a influência da revolta de 1817, iniciada no dia 6 de março, nos temas nacionais e da importância dos líderes pernambucanos na história brasileira. “A vanguarda política do nosso Estado foi destaque não só na revolução de 1817, como também nos séculos que se seguiram. Com nomes como o do ex-governador Miguel Arraes, Gregório Bezerra e tantos outros”, declarou, para em seguida brincar com a fama de orgulhoso do pernambucano: “com toda a ‘modéstia’ que caracteriza o pernambucano, lembramos aqui que o nosso Estado teve papel fundamental nesta importante revolução e em de tantos outros movimentos políticos brasileiros”.

O petista lembrou bandeiras antigas da Revolução, que quebrou vários padrões para a época. “Não foi por acaso que um dos primeiros atos do governo revolucionário foi decretar a igualdade nos tratamentos”, disse o senador. Para Humberto, apesar de ter durado 74 dias, a revolução teve grande repercussões para a história do nosso País.

“Entre as idéias imprimidas pelos revolucionários no Brasil estão a liberdade de culto (embora o catolicismo tivesse sido mantido como religião oficial), a liberdade de imprensa (uma grande novidade no Brasil), a liberdade individual e o nacionalismo (em contraponto com a visão imperialista da coroa). Idéias que continuaram a influenciar os brasileiros mesmo depois do fim da Revolução.”.

O líder ainda lembrou a Revolução pela batalha sangrenta que pôs fim ao movimento e impôs ao nosso Estado várias sanções. “Para conter os rebeldes, a coroa (movida por questões muito menos idealistas) iniciou um grande derramamento de sangue. Mais do que recuperar Pernambuco do domínio dos revolucionários, o império queria aterrorizar, mostrar o seu poder.

Para isso, foram efetuadas milhares de prisões, seqüestros de bens, açoitamentos públicos e condenações ao exílio e à morte (muitas delas seguidas de esquartejamento). Como se não bastasse, Pernambuco perdeu com a guerra parte do seu antigo território, que deu origem ao Estado de Alagoas”.

Do Blog da Folha

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