O debate de ontem à noite promovido pela Rede TV e a Folha de São Paulo com os quatro principais candidatos a presidente da República foi um pouco mais quente do que o da BAND, mas nem por isso deixou de ser ruim. O mediador foi o jornalista Kennedy Alencar.
Em primeiro lugar porque o formato não ajuda. O sujeito é candidato a presidente da República de um dos países mais importantes do mundo, mas tem que dar uma resposta sobre política externa, ou macroeconomia, por exemplo, no espaço de 1 minuto e meio.
Ora, como expor um pensamento político sobre assunto de tamanha relevância em apenas um minuto e meio? Impossível. As TVs precisam urgentemente inventar outro modelo de debate porque esse de ontem está superado. A audiência da Band deu 3% no horário do pico. A de ontem deve ter dado, no máximo, uns 2%.
Serra, como sempre, é quem melhor expõe os seus pontos de vista, mas, como diz FHC, sua campanha está “desconectada” da realidade nacional. Dilma melhorou muito o seu desempenho, Marina deu conta do seu recado, direitinho, e Plínio de Arruda Sampaio, embora brilhante em todos os momentos, não deve ir além do que já tem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário