quinta-feira, 30 de setembro de 2010
O que pretende Gilmar Mendes?
É sabido que a exigência de dois documentos para votar no próximo dia 3 - título de eleitor e documento de identidade com foto - prejudicará principalmente os candidatos com eleitorado nas camadas mais pobres, que têm menos acesso à informação e mais dificuldade de obtenção de documentos. No caso do pleito presidencial, a candidadata do PT, Dilma Roussef.
O PT entrou com medida cautelar no Supremo Tribunal Federal para barrar a exigência. O caso foi a julgamento hoje no plenário da Corte. A relatora Ellen Gracie foi a favor de um único documento com foto. Outros seis ministros a acompanharam. Faltava apenas o voto do ministro Gilmar Mendes, aquele que concedeu os habeas corpus relâmpagos para o banqueiro condenado Daniel Dantas.
O voto de Mendes não mudaria nada na decisão. Mas eis que ele pediu vistas (tipo assim, quero um tempo para analisar questão tão "complexa"). Com isso, o julgamento ficará interrompedio. Se Gilmar Mendes não trouxer a matéria de volta ao plenário amanhã(hoje), a obrigatoriedade da burocracia dos dois documentos será mantida. (Do blog Via Ana D'Angelo - O DIA)
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Promotor quer proibir saques em bancos acima de R$ 10 mil
O promotor de Justiça Ricardo Coelho solicitou, ontem, ao Procurador Regional Eleitoral de Pernambuco, Sady Torres, um rigoroso monitoramento, de hoje até o próximo domingo, dia da eleição, de todas as contas bancárias municipais com saques superiores ao valor de R$10 mil.
O objetivo é coibir a compra de votos, sobretudo em municípios do interior onde a prática é recorrente. Caso seja adotada a medida, as agências bancárias devem prestar as informações aos Promotores de Justiça Eleitorais e juízes das comarcas. Há precedentes desta decisão em outros Estados do Brasil, a exemplo de Alagoas
Ministério Público pede cassação da candidatura de Collor
O Ministério Público Eleitoral de Alagoas apresentou ontem um pedido cassação do registro da candidatura de Fernando Collor de Melo (PTB) ao governo do Estado e sua inelegibilidade por suposto abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação, de acordo com a Folha de S. Paulo.
A ação de investigação judicial feita pelo contra o candidato alega que a empresa de pesquisa Gape, que pertence à família de Collor, fraudou o levantamento eleitoral divulgado no dia 24 de agosto. A ação atinge também o vice na chapa, Galba Novaes (PRB).
Contra compra de votos: Justiça do Piauí limita saques
A Justiça Eleitoral expediu mandado aos bancos e instituições financeiras para que os saques acima de R$ 10 mil sejam informados e apenas liberados com aval da Justiça. O pedido foi feito pela Procuradoria Regional Eleitoral do Piauí com o objetivo de evitar corrupção e compra de votos, segundo o Estadão.
A ação cautelar do órgão ao Tribunal Regional Eleitoral do Estado (TRE-PI) pede que os saques acima de R$ 10 mil sejam proibidos entre os dias 27 de setembro e 4 de outubro, com exceção daqueles feitos com autorização judicial prévia. Todas as instituições bancárias e pessoas jurídicas que realizarem serviços bancários no Estado devem informar ao TRE todo e qualquer saque acima desse valor.
A procuradoria justificou o pedido devido ao grande número de denúncias da prática da compra de votos no período da campanha. De acordo com informações da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público (MP), são mais de 30 investigações em andamento.
PF apreende dinheiro vivo com vereador do Amazonas
A Polícia Federal apreendeu ontem R$ 88 mil em espécie, cédulas de identidade e material de propaganda eleitoral de um candidato ao Senado do Amazonas. Tudo estava em poder do presidente da Câmara Municipal de Amaturá (900 km de Manaus), o vereador Siriáco Gomes (PMDB), segundo a Folha de S. Paulo.
Gomes estava embarcando em uma lancha no Porto de Manaus quando foi detido por agentes federais. A apreensão do dinheiro aconteceu durante uma fiscalização que combate crimes eleitorais, especialmente, remessas de dinheiro para compra de votos.
Segundo o delegado Sérgio Fontes, o vereador levava notas de R$ 20 e R$ 10 alegando que seria pagamento da folha de pessoal da Câmara. "Mas a folha de pessoal é de R$ 25 mil, então sobra muito dinheiro vivo que não se explica às vésperas das eleições", afirmou Fontes.
Deputado recorre no STF contra Lei da Ficha Limpa
O deputado federal Natan Donadon (PMDB) candidato à reeleição, recorreu ao Supremo Tribunal Federal, com o objetivo de suspender os efeitos de uma condenação com base na Lei da Ficha Limpa,segundo o site Claudio Humberto.
Ele foi condenado por peculato e formação de quadrilha, a uma pena de cinco anos e seis meses de reclusão, além de multa, e recorreu ao Tribunal de Justiça, mas sua apelação foi rejeitada.Por conta da condenação, o Tribunal Regional Eleitoral indeferiu seu registro para disputar a reeleição.
No STF, a defesa do deputado pediu a suspensão dos efeitos de decisão do TJ-RO até que o mérito de seu recurso extraordinário seja julgado pela Suprema Corte. Ainda segundo o ministro, mesmo com o indeferimento do registro, Donadon pode continuar na disputa. Segundo sua defesa, ele está em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto.
Ministério Público dá parecer contrário ao registro de candidatura da mulher de Roriz
O Ministério Público Eleitoral emitiu nesta terça-feira parecer contrário ao registro da candidatura de Weslian Roriz (PSC), mulher do ex-governador Joaquim Roriz (PSC), ao governo do Distrito Federal. O parecer é assinado pelos procuradores Renato Brill de Góes e José Osterno Campos de Araújo. Weslian protocolou no último sábado o registro de sua candidatura no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) em substituição ao marido, que renunciou à candidatura.
Segundo a Procuradoria, com base na Lei das Eleições, o prazo para a substituição de candidatura expirou no dia 20 de agosto. Além disso, para os procuradores, a eventual substituição ofende a Legitimidade das Eleições e o Princípio da Representatividade, ambos estabelecidos pela Constituição Federal. Na sexta-feira, Roriz renunciou a candidatura depois do empate em 5 a 5 no julgamento da Lei da Ficha Limpa no STF (Supremo Tribunal Federal).
Segundo o TRE, há um prazo de cinco dias para a impugnação da candidatura após a publicação do nome da candidata em edital. Só depois o tribunal julga o registro, o que deve acontecer próximo das eleições no dia 3.
Fichas limpas e sujas têm destino avaliado hoje no Supremo
O julgamento sobre a aplicação da Lei da Ficha Limpa para as eleições deste ano, suspenso em razão do empate na votação, pode voltar à estaca zero hoje, informa a Agência Estado. Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidirão se o recurso que estavam julgando na semana passada será arquivado em função da renúncia de Joaquim Roriz à candidatura ao governo do Distrito Federal.
Novamente o tribunal deve se dividir: uma parcela dos ministros defenderá o recomeço do julgamento em outro recurso que chegar ao STF contra a aplicação da lei; outra parte argumentará que, independentemente da renúncia de Roriz, o tribunal pode decidir neste caso se a Lei da Ficha Limpa vale para estas eleições.
O recurso de Roriz teve a repercussão geral reconhecida pelos ministros. Portanto, sua decisão provocaria efeitos sobre outros casos similares. Ministros que defendem a continuidade do julgamento afirmam que exatamente por ter repercussão geral reconhecida, a renúncia não deveria interferir no andamento do processo.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Vampiros: TRE retira fala de Serra do site de Jarbas
O TRE-PE (Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco) concedeu, nesta segunda-feira (27), direito de resposta ao candidato ao Senado Humberto Costa (PT-PE) e a retirada de parte do discurso do presidenciável José Serra, postado no site de Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), no qual o tucano liga o petista à “'Máfia dos Vampiros”, segundo o portal UOL.
Em trecho do discurso, Serra diz: "Vamos atuar na área da Saúde, que andou pra trás em todo o Brasil e se tornou um canal de escândalos, inclusive, com um dos candidatos a senador da situação”, referindo-se ao candidato Humberto Costa e o escândalo dos sanguessugas, também conhecido como a "Máfia das Ambulâncias", que estourou em 2006, quando o petista era o Ministro da Saúde do governo Lula.
Segundo o desembargador federal Francisco Cavalcanti, no processo há documentos que comprovam a existência do esquema criminoso no Ministério da Saúde, bem antes da gestão do então ministro Humberto Costa.
O magistrado ainda trouxe a informação de que teria partido de Humberto, quando ainda era ministro, o pedido de investigação no Ministério. Embasado nestes fundamentos, o tribunal decidiu pela retirada do texto do site do peemedebista e ainda concedeu direito de reposta ao petista
PF: detido deputado federal tucano suspeito de compra de voto
A Polícia Federal deteve nesta segunda-feira (27), em Boa Vista, o deputado federal e candidato a reeleição Urzeni Rocha (PSDB), por suspeita de compra de voto, informa a Folha Online. Com ele, os agentes encontraram R$ 8.500 em dinheiro, que estavam em uma valise, no banco do carro que dirigia. No porta-malas do veículo, os policiais localizaram materiais publicitários de sua campanha. Rocha estava acompanhado de servidores públicos estaduais. O deputado foi levado à Superintendência da Polícia Federal, para prestar esclarecimentos.
"Há indício de abuso de poder político, uma vez que ele estava acompanhado de funcionários públicos, que não negaram em depoimento que trabalham na campanha dele", disse o superintendente da Polícia Federal, Herbert Gasparini.
A PF instaurou inquérito para apurar o caso. Rocha será investigado também por suposto crime de desobediência, já que ele se negou a sair do veículo, no momento da ação policial. Depois de ouvido, Rocha foi liberado. O dinheiro foi apreendido e será depositado em uma conta judicial, no Banco do Brasil.
OUTRO LADO
Em depoimento, o deputado negou que o dinheiro encontrado com ele seria utilizado para comprar voto, segundo a polícia. A reportagem não conseguiu localizar o advogado dele.
STF condena deputado à prisão em decisão inédita
Numa decisão inédita e unânime, o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou nesta segunda-feira, 27, um deputado federal à pena de reclusão. Os ministros decidiram que José Fuscaldi Cesilio (PTB-GO) deve cumprir pena de sete anos de reclusão em regime inicialmente semi-aberto. Condenados nesse regime devem cumprir penas em colônias agrícolas, segundo o Estadão. José Tatico depõe na CPI de roubo de cargas, no Congresso, em 2001.
Os ministros também decidiram que o parlamentar, que é mais conhecido como Tatico, deve pagar 60 dias-multa no valor do salário mínimo em 2002, o que totalizaria R$ 6 mil.
Ele foi acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de cometer os crimes de apropriação indébita previdenciária e sonegação de contribuição previdenciária de funcionários de uma empresa que ele mantém em sociedade com a filha. A defesa do político afirmou que ele nunca atuou na gerência da empresa.
Para evitar a prescrição, o STF resolveu convocar uma sessão extraordinária para julgar a ação contrária ao deputado. As sessões plenárias de julgamento ocorrem apenas às quartas e quintas-feiras. Nesta segunda-feira, 27, Tatico completa 70 anos e, ao atingir essa idade, a prescrição cairia pela metade.
Na eleição deste ano, Tatico é candidato a deputado federal por Minas Gerais. Ele teve o registro de sua candidatura rejeitado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Estado. O motivo foi a Lei da Ficha Limpa. O político foi acusado de captação e gastos ilícitos de campanha.
De acordo com informações do STF, Tatico é o terceiro político condenado pelo tribunal desde a Constituição de 1988. Mas este é o primeiro caso em que o Supremo condena um parlamentar à pena de reclusão
Neudo Campos condenado a pagar R$ 3,3 milhões
A Justiça Federal em Roraima condenou o candidato ao governo do Estado Neudo Campos (PP) a pagar R$ 3,3 milhões por ter desviado dinheiro dos cofres públicos, segundo o portal Folha.com.
A sentença é resultado de uma ação instaurada pelo Ministério Público após as investigações da Operação Gafanhoto da Polícia Federal, que apontaram o desvio de R$ 1,1 milhão em falsas folhas de pagamento quando Campos foi governador do Estado pelo PTB (1995-2002). Além de devolver o dinheiro, ele terá que pagar multa de R$ 2,2 milhões.
O processo não faz parte das ações às quais Neudo Campos respondia no STF (Supremo Tribunal Federal) e que voltaram à primeira instância após ele renunciar ao cargo de deputado federal neste ano e perder o foro privilegiado.
De acordo com o diretor da Secretaria da 1ª Vara da Justiça Federal em Roraima, Flávio Dias, as ações que estavam no STF estão caminhando para a parte final, com a oitiva de testemunhas.
O juiz Hélder Girão Barreto também condenou Neudo Campos à suspensão dos direitos políticos por oito anos, perda de cargo ou função pública que esteja exercendo e à não contratação com o poder público por um prazo de cinco anos.
Como empresário, Campos não poderá participar de licitações com o Estado durante este período.
Na prática, ele continua na campanha pelo governo do Estado porque pode recorrer da decisão. De acordo com a última pesquisa Ibope, feita entre os dias 28 e 30 de agosto, Campos tinha 38% das intenções de votos enquanto José de Anchieta (PSDB) tinha 46%.
MP denuncia Serra por calúnia e difamação
A promotora eleitoral Margarida Teixeira de Moraes, do Ministério Público do Rio Grande do Sul, ofereceu denúncia contra o candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, por calúnia e difamação contra o PT e o candidato ao Senado pelo partido, Fernando Pimentel (MG), à Justiça Eleitoral do Rio Grande do Sul.
No texto da denúncia, encaminhada no dia 24 de setembro e tornada pública nesta segunda-feira pelo site do PT, a promotora afirma que Serra, 'visando fins de propaganda eleitoral, difamou o Partido dos Trabalhadores ao afirmar que o mesmo tem ligações com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia'.
Para sustentar, transcreve trecho de entrevista dado pelo tucano ao jornal Zero Hora de 23 de julho, na qual ele, ao comentar declarações de seu vice Índio da Costa (DEM), diz que 'está mais do que evidenciado que o PT tem ligação com as Farc, que, por sua vez, são uma força do narcotráfico'.
No segundo fato da mesma denúncia, a promotora também sustenta que Serra caluniou Pimentel imputando-lhe falsamente fatos definidos como crime, como violação de sigilo funcional e formação de quadrilha. A promotora não atendeu a imprensa para comentar a denúncia, informa o Terra
"Infiel", deputado suspeito no mensalão do DEM perde mandato
O Tribunal Regional Eleitoral acaba de cassar o mandato do deputado distrital Rogério Ulisses, um dos integrantes da Câmara Legislativo do Distrito Federal enrolados na Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, que acabou resultando na prisão do então governador José Roberto Arruda. O TRE atendeu ao PSB, que pediu de volta o mandato após expulsar Ulisses Se houvesse tempo hábil para ele ser afastado do mandato, Rogério Ulisses cederia sua vaga ao suplente Joe Valle, ambientalista que atualmente disputa novamente uma de deputado distrital. Mas é improvável que ele deixe o cargo antes do final do mandato, em 31 de dezembro, porque ainda há um longo caminho pela frente: o deputado pode recorrer da sua decisão ao Tribunal Superior Eleitoral. (Coluna de Cláudio Humberto)
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
DÁ-LHE AUGUSTO! É 65123, Ô LAPADA!
A campanha de Augusto Simões cresce a cada dia que se passa, sábado à noite tivemos exemplo disso em Socorro distrito de Alagoinha, terra natal de sua mãe, na festa da padroeira do local, que é Nossa Senhora do Perpétuo Socorro!Hoje teremos arrastão em Alagoinha com a presença da ex-Prefeita de Olinda e futura Deputada Federal Luciana Santos (PC do B), CORAGEM PARA AVANÇAR!
Ninguém está acima de qualquer suspeita, diz Dilma sobre escândalo da Casa Civil
A candidata Dilma Rousseff (PT) disse no primeiro bloco do debate entre os presidenciáveis da TV Record, realizado na noite deste domingo, que “ninguém está acima de qualquer suspeita”, ao responder a uma pergunta do candidato Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) sobre o escândalo da Casa Civil.
O candidato do PSOL provocou a petista, dizendo que a corrupção bateu na porta na Casa Civil por duas vezes, e que ela seria “incompetente ou conivente” com o caso. Ela respondeu que espera que as investigações sejam realizadas da forma mais célere possível para que os culpados sejam punidos.
O tucano José Serra declarou no primeiro bloco do debate que “ultimamente, parece que nos tornamos amigos de ditaduras”, referindo-se às relações entre o Brasil e o Irã. Plínio de Arruda foi aplaudido ao defender esta relação, alegando que o país é amigo dos Estados Unidos, que também seria uma “ditadura”.
Serra também atacou Dilma ao afirmar que as agências estão loteadas, se referindo especificamente à Anvisa.
A candidata Marina Silva (PV), ao ser perguntada por Dilma sobre o que achava das políticas do governo de geração de emprego, declarou que muitas pessoas estão trabalhando na informalidade, o que provoca vários problemas com a Previdência. Ela falou que vai lutar por trabalhos dignos e com mais benefícios.
Marina voltou a falar que vai fazer um plebiscito sobre a legalização da maconha e do aborto, e que confia na decisão da população brasileira para estas questões.
A candidata do PV também provocou Serra, ao lembrar que a gestão FH tercerizou muitos serviços, que levou a precarização e se o candidato seguiria esta linha. O tucano falou que nunca lutou “por terceirização que realmente não fosse necessária”, e ressaltou a questão dos cargos de confiança do governo Lula, que seriam ocupados por filiados ao PT e sindicalizados.
"Lula não é meu inimigo", declara Serra
No segundo bloco do debate na Rede Record de Televisão, o candidato à Presidência José Serra (PSDB), apesar de já ter feito várias críticas feitas ao governo federal durante o processo eleitoral, declarou que o presidente Lula não é seu inimigo, e que também não tem nenhum problema com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do mesmo partido.
"Eu não fui patrocinado por ninguém. Eu fui o candidato escolhido pelo partido em função da minha história, da minha biografia. Essa coisa do FH está mal colocada, eu falo o tempo inteiro das coisas que fiz no governo dele, e ele me deu toda a cobertura para trabalhos de grande interesse. (...) E o Lula não é meu inimigo. Eu não trato adversários como inimigos, como o próprio PT costuma fazer", disse o tucano.
A candidata Dilma Rousseff aproveitou a deixa para falar sobre a sua relação com o presidente, do mesmo partido:
"Ele (Serra) esconde o presidente que representa a experiência política do PSDB. Eu tenho imenso orgulho de ter participado do governo Lula e reivindico este governo como uma grande realização na minha vida", disse
Serra também foi perguntado sobre a campanha de 2002, quando uma atriz falou que tinha medo da possibilidade de Lula vencer as eleições:
"Sabe por que este medo não se justificou? O governo Lula não mudou o governo Fernando Henrique, aproveitou o que a política anterior tinha feito, como a Lei de Responsabilidade Fiscal, o plano real", disse.
Marina comentou a resposta do tucano, afirmando que não participa desta polarização e ressaltou que ele e Dilma são iguais. A candidata do PV também comentou uma resposta da petista sobre o programa Minha Casa, Minha Vida, falando que o projeto poderia adotar algumas medidas ecológicas, como obtenção de energia solar. Ela ressaltou que é possível desenvolver o país de forma sustentável.
Plínio acusou os veículos de comunicação de censurar os candidatos de esquerda. Dilma aproveitou e falou que respeita a imprensa, e que os jornais têm o direito de falar da sua candidatura, e ela vai se pronunciar quando achar necessário. Plínio disse que existe uma omissão por parte dos meios de comunicação.
Frustração // Programa de governo é segredo
São Paulo - A seis dias das eleições, os brasileiros que têm a intenção de definir ou consolidar o voto a partir dos programas de governo defendidos pelos candidatos sentirão-se frustrados. Os candidatos à Presidência que lideram as pesquisas não divulgaram ainda um programa de governo detalhado e direto.
Dilma Rousseff (PT) protocolou no dia 3 de julho no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o documento "Diretrizes do Programa 2011/2014", "em caráter provisório". "O (programa) definitivo deverá contemplar as sugestões de todos os partidos que integram a coligação que apoia a candidatura de Dilma Rousseff à Presidência", diz a proposta apresentada.
Após divergências internas, a coordenação de campanha da petista alegou que o programa definitivo seria elaborado a partir de um consenso entre todos os partidos que integram a coligação Para o Brasil Seguir Mudando. PT e PMDB, os principais partidos da coligação, elaboraram em seguida pelo menos quatro versões de um novo programa de governo que, até o momento, não foi mostrado à sociedade.
Discursos - José Serra (PSDB) respondeu à exigência da Justiça Eleitoral de protocolar um programa apresentando dois discursos feitos por ele. "Acredito que o estado deve subordinar-se à sociedade, e não ao governante da hora, ou a um partido. O tempo dos chefes de governo que acreditavam personificar o Estado ficou pra trás há mais de 300 anos. Luis XIV achava que o estado era ele. Nas democracias e no Brasil, não há lugar para luíses assim", disse Serra na convenção do PSDB que o oficializou candidato, em junho. Esse é um dos discursos que foi protocolado no TSE como programa de governo.
Aliados de Serra garantem que o programa será divulgado nesta última semana antes da eleição. Mais de 300 propostas da sociedade teriam sido acolhidas e analisadas, mas ele barrou a divulgação antes que fizesse uma revisão do material.
Entre os candidatos, apenas Marina Silva (PV) apresentou uma proposta que mais se assemelha a um programa de governo. Ainda assim, a candidata esclarece que se tratam de "Diretrizes do Programa de Governo".
Campanha bilionária
As doações eleitorais para todos os candidatos atingiram R$ 1 bilhão após dois meses de campanha. O valor se aproxima do total de contribuições em 2006: R$ 1,5 bilhão. E ainda não estão computadas as doações feitas nos últimos 30 dias, as que podem ser feitas no segundo turno e até mesmo após a definição das eleições. As despesas registradas somam R$ 869 milhões. Um terço disso (R$ 285 milhões) foi gasto com material impresso (cartazes, placas, estandartes, faixas). Os programas de rádio e TV representam a segunda maior despesa: R$ 105 milhões. Do total doado, R$ 133 milhões saíram do bolso dos próprios candidatos.
As campanhas majoritárias - para presidente da República e governador - priorizam seus programas no horário eleitoral gratuito. Os candidatos a presidente investiram um terço da arrecadação (R$ 76 milhões) nos programas para o rádio e a televisão. Os pretendentes ao cargo de governador colocaram nesses programas R$ 56 milhões dos R$ 209 milhões já arrecadados. Osprogramas de Dilma Rousseff (PT) foram os mais caros, com gastos de R$ 15 milhões.
Sem o mesmo espaço na TV, os candidatos a cargos proporcionais investem mais na campanha visual, com farta distribuição de impressos (cartazes, faixas, estandartes, jornais) e deslocamentos de carros de som país afora. Juntos, candidatos a deputado federal e estadual gastaram R$ 204 milhões com material impresso. A locação de veículos e a propaganda com carros de som consumiram mais R$ 67 milhões.
O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) investiu R$ 261 mil em carros de som. Ele explicou que precisa de palanque nos municípios. "Eu sou o único deputado do estado votado nos 246 municípios e faço discurso em todos. Em todas essas cidades, eu tenho que ter uma estrutura de minitrios elétricos. Eles não podem me acompanhar em nove cidades."
Impressos - Com a quarta maior campanha entre os pretendentes a uma vaga na Câmara, o senador e presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra (PE), investiu R$ 834 mil dos R$ 2,1 milhões arrecadados emimpressos. E ainda liderou os gastos com a contratação de carros de som, aplicando mais R$ 386 mil. "Não há nada de anormal e estranho nas minhas despesas. Todas estão contabilizadas. Pode ser essa a diferença", comentou o senador, insinuando que pode estar havendo despesa não registrada por parte de outras candidaturas. Ele acrescentou que, "na prestação de contas à Justiça Eleitoral, esse número ainda vai aumentar".
A maior campanha para deputado federal até agora é a do líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), com R$ 2,7 milhões arrecadados. Mas ele só gastou R$ 1 milhão, sendo R$ 615 mil em material impresso. O segundo colocado no ranking, Wilson Picler (PDT-PR), com caixa de R$ 2,4 milhões, investiu R$ 592 mil em impressos. "Campanha ainda é um mistério para mim. Acho que o material impresso é a forma que a gente tem para levar as propostas. Não vejo outro caminho".
Por Lúcio Vaz - Diário de Pernambuco -27/09/10
Debate: Serra muda foco e evita confronto direto com Dilma
Em segundo nas pesquisas e enfrentando a perspectiva de uma derrota no primeiro turno, o candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, mudou sua estratégia e evitou o confronto direto com a líder nas intenções de voto, Dilma Rousseff (PT), no debate da Rede Record, realizado na noite deste domingo (26).
A nova direção do tucano parece ter afetado a petista, que claramente teve um revés em seu desempenho. De nervosa e sem confiança no primeiro debate (TV Bandeirantes), ela melhorou no TV Gazeta/'Folha de S.Paulo', onde a confrontação foi mais firme com Serra. Hoje, sem confronto, ela esteve dispersa e não conseguiu elaborar respostas em nível compatível com o apresentado no debate anterior.
Serra, por sua vez, foi mais atacado, e pelos três candidatos. Sua administração à frente do governo do São Paulo foi bastante questionada no debate. Marina Silva (PV) atacou uma suposta redução dos investimentos sociais no Estado. Dilma questionou o alto número de professores temporários no quadro da Secretaria de Educação paulista e Plínio de Arruda Sampaio (PSol) ironizou o alto índice (30%, segundo ele) de alunos que saem das escolas paulistas sem estarem devidamente alfabetizados.
Em todas as ocasiões, Serra foi extremamente defensivo. O tucano também se mostrou, em várias ocasiões, alheio às réplicas de seus interlocutores. Por vezes, o candidato do PSDB parecia estar discursando ao invés de debatendo. Na ofensiva, ele somente esteve quando foi questionado sobre o 'mensalão' de seu aliado DEM, em Brasília. Ele afirmou que, ao contrário do que o PT fez com o seu 'mensalão', os acusados, entre eles o ex-governador José Roberto Arruda, foram expulsos dos quadros do Democratas.
Quem mais parece ter se beneficiado do não confronto entre Serra e Dilma foi a candidata do PV, Marina Silva. Ela aproveitou a omissão de ambos para fortalecer sua imagem de terceira via e ligar sua candidatura à causa do desenvolvimento sustentável. Mais confiante do que em outras ocasiões, ela mostrou estar 'afiada' para o último e decisivo debate, que ocorrerá na próxima quinta-feira (30), na Rede Globo, que deve ter a maior audiência entre os encontros presidenciais deste tipo.
Em questão de temperatura, o clima só subiu mesmo quando Marina Silva questionou Dilma Rousseff sobre as denúncias de corrupção na Casa Civil, ministério que foi chefiado pela petista durante boa parte do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A candidata do PT defendeu-se, dizendo que a administração atual investigou mais casos de corrupção em detrimento da anterior, de Fernando Henrique Cardoso.
Ante da firmeza de Marina, que não recuou das acusações durante a réplica, Dilma disparou que as acusações de corrupção em seu ministério foram investigadas da mesma forma que as que relacionavam funcionários do Ministério do Meio Ambiente à venda ilegal de madeira, isso durante a gestão da candidata do PV frente à pasta.
Menos confronto não significa mais propostas
Como tem se tornado uma constante nos debates presidenciais, as propostas não tem sido o centro das discussões. Nesta noite, apesar do confronto ter sido mais ameno do que nas ocasiões anteriores, os candidatos avançaram pouco em termos de expor o que pretendem fazer se assumirem a Presidência da República.
Empurrado por uma claque presente ao auditório - e que o aplaudia a cada frase de efeito, Plínio de Arruda Sampaio aproveitou para aprofundar suas propostas, que são bandeiras da extrema-esquerda no País. Ele defendeu o salário mínimo 'necessário' de R$ 2 mil, investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação, calote da dívida pública e a desapropriação de grandes propriedades.
Marina Silva reforçou sua proposta de desenvolvimento sustentável, aliando ecologia ao crescimento econômico e reforçando que estes não são conceitos antagônicos.
Dilma afirmou que pretende usar o modelo energético norueguês (hidreletrecidade, matriz mais limpa e exportação de derivados de petróleo) em concomitância com a exploração do pré-sal. Ela também falou sobre a promessa de construir 2 milhões de moradias com o 'Minha Casa, Minha Vida 2'. A petista também disse que quer trabalhar com os governos estaduais para valorizar o salários dos professores e erradicar o analfabetismo.
Já o tucano José Serra reforçou algumas de suas bandeiras na atual campanha, como o aumento para R$ 600 do salário mínimo no ano que vem, o reajuste de 10% para todas as pensões e aposentadorias, além da expansão do ensino técnico pelo País. (Informações do portal abril.com)
Curtas...
Aleluia, amém // A briga entre igrejas e partidos no estado desvirtua ao mesmo tempo fé religiosa e prática política. Os limites entre templos e casas legislativas há tempos vêm diminuindo em nome de um mercado cuja moeda é o voto. Voto no irmão, no pastor, no cantor gospel e no missionário que são abrigados em legendas que tem a 'fé' como 'ideologia'. Na verdade, em muitos casos, a 'fé é o sustentáculo para projetosde políticos. Não é de se estranhar que no guia há quem peça voto usando o nome de Deus.
Boa de voto // Embalada com a subida de 11% para 13% nas pesquisas dos últimos dias, a presidenciável do PV, Marina Silva, pode não chegar ao segundo turno, mas tem tudo para alcançar um resultado considerável para quem é marinheiro de primeira viagem. Deve ir bem além do conseguido pela ex-colega de Senado Heloisa Helena (PSOL), que em 2006, ficou 6,85% dos votos (6.575.393) do primeiro turno.
Pode menos // Em contrapartida, José Serra (PSDB) pode amargar uma performance menos expressiva do que a apresentada por Geraldo Alckmin (PSDB) naquele ano, quando o presidente Lula concorria à reeleição. Alckmin terminou o primeiro turno com 41, 64% ou 39.968.369 votos. Serra, pelo menos até dados de pesquisas de sexta-feira, aparece com 28% das intenções.
Perplexidade // O que se conclui disso tudo é que a candidatura de Marina é uma surpresa só. Mesmo com uma estrutura mínima e com pouco mais de 1 minuto de guia eleitoral, a senadora já 'incomoda' o tucano. Avaliações apontam que a candidata verde avançou no segmento de maior poder aquisitivo e já aparece à frente de Serra no Rio de Janeiro e em Brasília.
Satisfeito, Eduardo faz sua última carreata no Recife
A menos de uma semana das eleições, o governador de Pernambuco e candidato à reeleição, Eduardo Campos (PSB), realizou ontem um evento que ele mesmo considerou o maior de sua campanha até agora. Uma carreata com cerca de quatro mil automóveis e 500 motos, segundo estimativa da assessoria do socialista, percorreu em quase quatro horas um trecho de 22 quilômetros entre a Avenida Agamenon Magalhães e a orla de Boa Viagem. Com direito a filmagem em helicóptero e trilha sonora de trios elétricos dos candidatos a deputado, a carreata possivelmente foi a maior prova dos bons ventos que sopram na campanha do socialista, sobretudo nessa reta final da disputa.
Acompanhado dos candidatos a senador Humberto Costa (PT) e Armando Monteiro (PTB), Eduardo aproveitou o final da evento para lançar, através da imprensa, um recado didático à militância. "A mensagem é que a militância mantenha essa mobilização e essa garra que ela tem mantido nos últimos dias. É ensinar a votar, esclarecer que tem que levar os dois documentos, dizer que tem dois votos pro Senado, identificar a chapa fechada com presidente, governador, os dois senadores e os deputados federais e estaduais da frente", disse.
Na caçamba de um caminhão, o candidato governista encabeçou uma grande fileira de carros. A despeito da animação política, o megaevento também gerou muitos transtornos para quem não estava no clima da festa, pois deixou o trânsito do Recife irreconhecível para um dia de domingo. Ao final da carreata, por volta das 15h, o governador era só elogios. "Foi muito emocionante. Ela não só foi grande como teve carga de espontaneidade, de vibração, de muita emoção. Das cenas que nós vimos, parte delas deve estar retratada pela equipe do guia, mas é impressionante a demonstração de carinho e de apoio que a gente encontrou nessas mais de três horas que tivemos fazendo essa carreata".
Eduardo Campos também se defendeu das críticas da organização do debate entre candidatos a governador de Pernambuco promovido na noite de ontem pela Rede TV em parceria com a Folha de S. Paulo. O governador não compareceu. Pelo Twitter, o mediador do debate, o jornalista Kennedy Alencar, informou que a assessoria de Eduardo confirmou a sua presença no debate através de documento datado de 14 de setembro, mas desistiu na última sexta-feira em novo comunicado. "Eu sou o único caso de governador eleito em candidatura à reeleição que vai a debates, a todos os debates de Pernambuco. Houve dois adiamentos. A gente confirmou duas datas. Eu só tinha hoje (ontem) pra fazer o encerramento da campanha em Petrolina e de todo o Sertão do São Francisco. Eu confirmei em duas oportunidades. Foram os organizadores que desmarcaram".
Questionado sobre a versão da organização de que o pedido de modificação da data do debate teria partido da assessoria do candidato, Eduardo alegou que não tem conhecimento de todos os detalhes dos eventos por pura falta de tempo. "Não vou abrir essa polêmica. A coordenação (da campanha) foi que tratou com ele. Eu não tratei nem de regra nem de debate porque não dá tempo. Se eu for saber de regra de debate e data de debate a cada pedido eu ia ser o 'agendeiro' da campanha, não ia ser o candidato".
Numa análise típica de final de disputa, o governador-candidato elogiou a estratégia de sua campanha e disse que ela está sendo cumprida à risca. "Agora estamos vivendo a reta final com muito ânimo, muita alegria por termos acertado na estratégia, feito uma campanha limpa, propositiva, uma campanha que está sendo aprovada pela sociedade".
Diário de Pernambuco -27/09/10
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Larápio
L.A.R. Appius foi ou não foi o primeiro larápio?
Um velho livro sobre casos pitorescos da língua portuguesa, chamado “Frases e curiosidades latinas”, de Arthur Rezende, conta esta historinha saborosa sobre o termo larápio – que, como se sabe, é sinônimo de ladrão, gatuno:
Houve em Roma um pretor que dava sentenças favoráveis a quem melhor pagava. Chamava-se ele Lucius Antonius Rufus Appius. Sua rubrica era L.A.R. Appius. Daí chamar-lhe o povo larappius, nome que ficou sinônimo de gatuno.
Será verdade? Ou apenas mais um daqueles casos de etimologia romântica, em que teses engraçadinhas mas sem consistência histórica circulam de boca em boca e muitas vezes vão parar em livros de divulgação, o que impulsiona ainda mais o boca a boca e assim por diante?
A história do pretor corrupto tem a maior pinta de lenda etimológica. Isso não a impediu de ganhar abrigo no dicionário de um filólogo brasileiro de prestígio, Antenor Nascentes. Embora, preocupado em não se comprometer, Nascentes tenha acrescentado ao verbete aquele famoso bordão italiano – “Se non è vero…” –, sua liberalidade lhe valeu críticas duras do português José Pedro Machado e do compatriota Silveira Bueno.
O problema é que, como ocorre muitas vezes, o caminho do rigor científico pode deixar os etimologistas de mãos vazias. Certo, fica combinado que o pretor L.A.R. Appius é uma invenção da cultura popular, mas qual será então a origem de larápio, termo registrado pela primeira vez em português em 1812? Ninguém tem a menor ideia. Casos desse tipo, arquivados na pasta “origem obscura”, têm tudo para continuar capturando a imaginação do público.
Fonte: Sobre Palavras
PS:Ele pode até ter sido o primeiro mas a verdade é que ele fez escola,aqui em Pesqueira tá cheio desses e o maior(não em tamanho)é o JOÃO GAMBIARRA!
Nova pesquisa do Ibope diz que Dilma ganharia hoje no primeiro turno
Uma nova pesquisa do Ibope divulgada pela Rede Globo nesta sexta-feira indica que se a eleição fosse hoje a petista Dilma Rousseff seria eleita no primeiro turno.
A diferença dela para a soma dos outros candidatos que era de 14 pontos percentuais na semana passada caiu agora para 9%, mas ainda assim ela permanece favorita.
Segundo a pesquisa, Dilma tem hoje 50% de intenções de voto, ante 28% de José Serra e 12% de Marina Silva.
Pela evolução da série, Dilma tinha 51%, manteve esse mesmo percentual nas duas pesquisas seguintes, e agora está com 50%. Serra tinha 27%, manteve os 27% na pesquisa seguinte, caiu para 25% e agora está com 28%.
Marina tinha 7%, subiu para 8%, depois para 11% e agora está com 12%. Se mantiver a tendência de crescimento e Dilma a de queda ao longo da próxima semana, a possibilidade de haver 2º turno torna-se cada vez mais concreta.
Em carta, Roriz se diz injustiçado por ter ficha limpa
Em carta dirigida à população do Distrito Federal, o ex-candidato Joaquim Roriz (PSC) disse nesta sexta-feira que decidiu renunciar à disputa pelo governo do Distrito Federal mesmo tendo a ficha limpa e sofrendo acusações baseadas em "sofismas". Ao se declarar injustiçado por aqueles que o "acusam sem provas", Roriz pede na carta votos para a mulher, Weslian Roriz (PSC), que vai disputar o cargo em seu lugar, segundo a Folha de S. Paulo.
"Não posso mais ser candidato. Mas a eleição correrá em meu nome e o povo de Brasília me honrará, elegendo governadora minha amada esposa, companheira de meio século, competente, honrada, humana e digna. Estarei com ela a cada minuto, da mesma forma que ela sempre esteve comigo, e foi a grande responsável pela alta dose de humanismo dos quatro períodos de governo que chefiei."
Na carta, intitulada de "Manifesto ao povo de Brasília", Roriz acusa os adversários de terem rasgado a Constituição para acusá-lo de ter a "ficha suja".
"Minha ficha é limpa e minha consciência mais limpa do que a consciência dos que me acusam sem provas; e até mesmo do que a de alguns juízes que me julgaram apenas com base em sofismas, muito mais apegados às luzes dos holofotes do que ao espírito das leis. Para isso valeu tudo: rasgaram a Constituição."
Roriz disse que nunca foi condenado pela Justiça, apesar de o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ter declarado o candidato inelegível com base na Lei da Ficha Lima. "Nunca avancei sobre o patrimônio público, nunca sujei minha mão na lama onde chafurdam os corruptos que infelicitam Brasília e o Brasil."
Além de pedir votos para Weslian, Roriz também conclama na carta a população a eleger deputados e senadores da sua coligação. "A vitória contra meus adversários me lavará a alma das injustiças que sofri, e fará com que eu não tenha que repetir o grito de revolta do grande humanista Camus: 'O pior dos tormentos humanos é ser julgado sem lei."
PT entra com ação de inconstitucionalidade contra a lei que exige documento com foto para poder votar
Como a maioria dos eleitores de Dilma está no Norte, Nordeste, Centro-Oeste e na periferia das grandes cidades, o presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, José Eduardo Dutra, resolveu ingressar nesta sexta-feira (por que não fez isso antes?) no STF com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a lei que tornou obrigatória a apresentação de dois documentos na hora de votar: o título de eleitor e outro documento qualquer que contenha foto.
Serão aceitas pela Justiça Eleitoral carteira de identidade ou identidade funcional, certificado de reservista, carteira de trabalho, carteira de motorista ou passaporte.
Não serão aceitas certidão de casamento nem de nascimento porque não têm foto. Essa exigência está assustando os partidos políticos porque em muitos lugares do interior do Brasil o eleitor não tomou conhecimento dela, elevando a possibilidade de termos uma grande abstenção.
Armando passa Marco Maciel também na pesquisa do Ibope
O Ibope divulgou também nesta sexta-feira o resultado de sua quarta pesquisa para o Senado, em Pernambuco.
O ex-ministro Humberto Costa está em 1º com 59% das intenções de voto, seguido por Armando Monteiro Neto com 43%, Marco Maciel com 33% e Raul Jungmann com 10%.
Considerando-se apenas os votos válidos, Humberto tem 40%, Armando Monteiro 29%, Marco Maciel 22% e Jungmann 6%.
Na evolução da série, Humberto começou com 44%, subiu para 49%, manteve o índice e agora está com 59%.
Armando Monteiro começou com 27%, foi a 28%, depois a 34% e agora está com 43%. Marco Maciel iniciou com 43%, caiu para 37%, depois para 35% e agora está com 33%. E Raul Jungmann tinha 12%, caiu para 10%, depois para 9% e agora voltou a 10%
Associação de Magistrados comemora renúncia de Roriz
O presidente da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), Mozart Valadares, comemorou o anúncio da retirada da candidatura de Joaquim Roriz (PSC) ao governo do Distrito Federal. Para ele, a desistência é o primeiro reflexo da Lei da Ficha Limpa, segundo a Folha de S. Paulo.
"A lei já mostra os seus efeitos. Assim como renunciou ao Senado para não ser cassado por quebra de decoro parlamentar, Roriz desiste agora para não ser impugnado pela Lei da Ficha Limpa", afirmou Valadares.
Roriz irá lançar sua mulher, Weslian, na disputa do dia 3 de outubro. A informação foi divulgada no site da filha de Roriz, Liliane, que é candidata a deputada distrital, mas retirada logo depois. O PSC confirmou a informação, que será oficializada nesta tarde, às 16h.
"Infelizmente teremos uma insegurança jurídica. Mas, apesar de não ter havido uma conclusão, a lei foi considerada constitucional pelo Supremo. Mesmo os ministros contrários à aplicabilidade da lei neste ano elogiaram a iniciativa",disse o presidente da AMB.
Roriz põe a mulher em seu lugar e o STF decidirá na próxima quarta se retomará a votação sobre a ''Lei da Ficha Limpa''
Na dúvida sobre se sua candidatura ao governo do DF seria aceita ou não pela Justiça Eleitoral, o ex-governador Joaquim Roriz (PSC) fez nesta sexta-feira o que todo político esperto faz: pôs a mulher, Weslian, em seu lugar.
Enquanto isso, diante da repercussão negativa em todo país da sessão encerrada na madrugada desta sexta-feira em que nada se decidiu sobre a constitucionalidade ou não da chamada “Lei da Ficha Limpa”, o Supremo Tribunal Federal resolveu retomar na próxima quinta-feira o julgamento do recurso impetrado por Roriz, contra decisão do TSE que indeferiu o registro de sua candidatura.
Na votação encerrada hoje (sexta), o placar terminou empatado: cinco votos pela validade da Lei a partir deste ano e cinco votos pela validade a partir de 2012
Últimas novidades no quadro eleitoral do país, segundo o Instituto Datafolha
1- Tarso Genro (PT) se consolida no Rio Grande do Sul e caminha para vencer a eleição no primeiro turno, desbancando José Fogaça (PMDB) e a governadora Yeda Crusius (PSDB).
2- Jaques Wagner (PT) perdeu cinco pontos na Bahia, Paulo Souto (DEM) subiu cinco, mas o petista ainda venceria a eleição no primeiro turno.
3- Antonio Anastásia (PSDB) se consolida no primeiro lugar e deve aplicar a terceira derrota ao senador Hélio Costa (PMDB) em Minas Gerais.
4- Aloísio Nunes Ferreira (PSDB) sobe seis pontos percentuais em SP como candidato a senador na chapa de Alckmin, mas Marta Suplicy (PT) e Netinho de Paula (PCdoB) permanecem à frente com 36% cada um.
5- César Maia (DEM) está em processo de queda no Rio de Janeiro e as duas vagas do Senado estão indo para aliados políticos do governador Sérgio Cabral (PMDB); Marcelo Crivela (PRB) e Lindberg Farias (PT).
Mais uma polêmica na BR-232
Duplicação // Estado só será ressarcido por obra da União quando apontar responsável pelos problemas na pavimentação da rodovia
O estado está impedido de receber do governo federal uma quantia superior a R$ 131 milhões, referente ao ressarcimento dos recursos aplicados na duplicação da BR-232. A liberação foi negada pelo Ministério dos Transportes, sob o argumento de que o governo estadual ainda não recebeu oficialmente a obra, apesar de ter sido entregue à população no fim de 2004. Na época, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) constatou problemas no pavimento da pista entre o Recife e Gravatá e, por isso, se recusou a receber a rodovia do Consórcio Odebrecht/Queiroz Galvão, responsável pelo serviço. A polêmica já dura seis anos e se transformou numa ação judicial, em dezembro de 2007.
A duplicação foi realizada durante a gestão do ex-governador e atual candidato ao governo do estado Jarbas Vasconcelos (PMDB), com o dinheiro recolhido com a privatização da da Celpe. A decisão foi bastante criticada pelos adversários de Jarbas, em especial o governador Eduardo Campos (PSB), que acusao opositor de usar dinheiro "azul e branco" para duplicar uma rodovia que é da responsabilidade do governo federal. A obra, no entanto, é considerada o carro-chefe da administração jarbista e tida como eixo para o desenvolvimento do interior.
Independentemente do confronto político, o estado não pode contar com os recursos aplicados na duplicação da BR-232 para investir em outras ações. Além disso, a atual administração é acusada de não cuidar da rodovia. Questionado sobre o assunto, o procurador-geral do estado, Tadeu Alencar, disse que o governo tem feito a manutenção, mas que não pode reparar os defeitos enquanto não houver um posicionamento da Justiça a respeito de quem é responsável pela má execução das obras.
"Quando assumimos existia na Procuradoria Geral do Estado um ofício assinado pelo então diretor do DER (Luciano Danzi), informando a existência de um processo que tratava das falhas na estrada. Pedimos, então, uma auditoria ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e somente depois deste levantamento éque entramos com uma ação contra o consórcio exigindo a reparação dos danos", contou o procurador. O processo (2008.83.00.000056-4) está em andamento na 1ª Vara da Justiça Federal de Pernambuco.
Erros - Em 2004, o DER detectou os problemas na estrutura da rodovia e exigiu do consórcio a reparação das falhas. O DER tinha a seu favor um relatório de técnicos da Fundação de Apoio a Universidade de São Paulo (Fusp/USP) constando o problema. Na vistoria feita no trecho Recife/Gravatá, os profissionais apontaram fissuras transversais e longitudinais, trincas e quebras de cantos, além de erros no sistema de drenagem. Segundo os técnicos, já naquela época, os danos atingiam de 5% a 8% das placas de pavimentação da rodovia.
O mesmo problema foi constatado no trecho Gravatá-Caruaru, por uma comissão técnica constituída em 2008 pelo DER. Com base no relatório, a procuradoria também entrou com uma ação ordinária contra o consórcio liderado pela emprea OAS. Na época, as construtoras, mesmo reconhecendo alguns dos problemas, se defenderam afirmando ter executado o trabalho de acordo com o projeto e que, se existiam erros, a responsabilidade seria da empresas responsáveis pelos projetos (Astec Engenharia e Maia Melo). Também alegaram a inexistência de controle (balanças) da carga ao longo da BR-232, o que teria agravado a situação. Na ocasião, as empresas pediram, ainda, suplementação (de R$ 42 milhões) do valor da obra, alegando, por exemplo, atrasos nas desapropriações. O consórcio moveu uma ação no Ministério Público Estadual contra o DER para cobrar os valores.
Os primeiros lotes da BR-232
Recife-Gravatá
Extensão: 60 km
Valor inicial: R$ 148 milhões
Aditivos: R$ 37 milhões
Reajuste: R$ 35 milhões
Valor total: R$ 220 milhões
Cronograma da obra
Data inicial: 16/08/2000
Previsão de conclusão: 15/09/2002
Conclusão: 31/10/2003
Consórcio
Construtora Queiroz Galvão S.A
Construtora Noberto Odebrecht S.A
Gravatá-Caruaru
Extensão: 58,40 km
Valor inicial: 127 milhões
Aditivos: 27 milhões
Reajuste: R$ 35 milhões
Valor total: R$ 190 milhões
Cronograma da obra
Data inicial: 16/08/2000
Previsão de conclusão: 15/09/2002
Conclusão: 30/09/2004
Empresa
Construtora OAS LTDA
OBS: Nos dois trechos, a obra não foi oficialmente concluída. Teve apenas recebimento provisório (com ressalvas). O motivo é ação impetrada pelo DER/PE através da Procuradoria Geral do Estado (PGE) contra os consórcios construtor e consultor, no caso do primeiro lote. No segundo lote, a ação é contra a empresa construtora da obra e o consórcio consultor.
Fonte: PGE
Por Rosália Rangel - Diário de Pernambuco - 24/09/10
O papel de Joaquim
Numa eleição para o Senado, a figura do suplente historicamente é escondida e não cumpre papel relevante na campanha. No caso de Joaquim Francisco, suplente do petista Humberto Costa, se abre um novo paradigma. Ex-governador, ex-ministro, ex-prefeito do Recife e ex-deputado federal, até pela sua história e sua densidade eleitoral, Joaquim agregou setores antes refratários ao nome de Humberto.
Escolhido pessoalmente pelo governador Eduardo Campos, Joaquim traçou uma estratégia própria de campanha e vem trabalhando para ajudar Humberto a ser o mais votado da coligação. Só de encontros com pessoas próximas que trabalharam com ele, seja na Prefeitura ou no Governo do Estado, Joaquim já promoveu 21 almoços.
Gastou três solas de sapato em caminhadas no Recife, Região Metropolitana e no Interior do Estado, seja em agendas da própria chapa majoritária ou em roteiros estabelecidos por ele próprio. Dizem que o ex-governador é dotado de um tremendo pavio curto e tem temperamento explosivo.
Mas tudo isso parece ser folclore ou intriga de quem não engoliu a sua escolha para suplente, porque não só Eduardo, mas toda a chapa majoritária têm se derretido em elogios ao trabalho de Joaquim para ampliar efetivamente a votação de Humberto.
Coluna de Magno Martins - Folha de Pernambuco - 24/09/10
STF suspende votação sobre a Lei da Ficha Limpa
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cezar Peluso, suspendeu nesta sexta-feira a sessão do julgamento sobre a Lei da Ficha Limpa, após um empate em 5 a 5 na votação que decidia se lei poderia ser aplicada nas eleições de outubro.
Com a decisão, pode seguir em campanha o candidato do PSC ao governo do Distrito Federal, Joaquim Roriz, autor do recurso contra a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que negou seu registro de candidatura. Os demais candidatos enquadrados como “ficha-suja” também foram beneficiados com o adiamento.
Votaram pelo indeferimento do registro de Roriz o relator do caso, Ayres Britto, além de Cármen Lúcia, Joaquim Barbosa, Ricardo Lewandowski e Ellen Gracie. Os votos a favor de que a lei não deve ser utilizada no pleito deste ano foram de Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Marco Aurélio, Celso de Mello e Peluso.
Como os ministros não conseguiram entrar em consenso após mais de dez horas de julgamento, a sessão foi suspensa. A expectativa é de que a Corte aguarde a nomeação de um novo ministro para desempatar a votação, segundo proposta de Peluso. “A sociedade sabe que estamos em um impasse”, declarou.
O presidente do Supremo se comprometeu a, em caso do recurso não ser julgado até a véspera da diplomação, reunir a corte para votar se o candidato impugnado poderá ou não tomar posse caso eleito.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
CAMPANHA DE AUGUSTO ESTÁ DE VENTO EM POPA
Supremo adia decisão final sobre vigência do projeto Ficha Limpa
Diante do impasse no julgamento da aplicabilidade da Lei da Ficha Limpa, na madrugada desta sexta-feira (24/9), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cezar Peluso, decidiu interromper a sessão, com duração de quase 11 horas. A pauta está suspensa por tempo indetermindado. Enquanto isso, Joaquim Roriz,alvo do caso específico analisado nestas quarta e quinta-feiras, continua a campanha normalmente.
A discussão entre os dois lados, que estavam empatados em cinco a cinco, foi acalorada para decidir como se daria o desempate.
'Eu não tenho nenhuma vocação para déspota nem acho que meu voto vale mais', chegou a dizer o presidente do STF, Cezar Peluso, em resposta ao relator do recurso de Roriz, Ayres Britto, que perguntou se ele pretendia desempatar com voto duplo, prerrogativa do presidente do Supremo em algumas situações.
Alfinetada em Lula
O ministro Marco Aurélio chegou a alfinetar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que nomeia os ministros do STF. O empate foi possível porque, das 11 vagas disponíveis no STF, uma está desocupada desde a aposentadoria do ministro Eros Grau em agosto deste ano.
'Deveríamos convocar para desempatar o responsável por termos até agora uma cadeira vaga', afirmou Marco Aurélio.
A difamação como forma de sobrevivência
VEJA ultrapassa limite da irresponsabilidade jornalística
Sou daqueles que relutam em acreditar em uma coligação golpista da mídia, que foi apelidada de PIG. Acho que mesmo sendo partidária, a mídia brasileira cumpre papel importante, principalmente em um país onde o legislativo é abduzido pela picaretagem e pelo adesismo, e o judiciário apenas se preocupa com suas benesses.
Mas alguns fatos lamentáveis precisam ser discutidos quando saem do eixo do bom jornalismo.
A edição da Revista Veja desta semana ultrapassou o limite da irresponsabilidade jornalística e protagonizou uma verdadeira canalhice com a matéria sobre os irmãos Ciro e Cid Gomes.Segundo a revista, uma operação da Polícia Federal a que tiveram acesso, envolve o ex-Ministro e o Governador em uma operação criminosa onde um empresário, chamado Raimundo Morais Filho, estaria abrindo o bico a respeito de falcatruas cometidas por ele em prefeituras cearenses.
O esquema seria o seguinte: Ciro liberava verbas para algumas prefeituras, quando ainda era ministro, e Raimundo Morais ganhava as obras junto às prefeituras. Este mesmo empresário teria contribuído com a campanha de Cid Gomes em 2006.
Nada muito diferente do habitué brasileiro se não fosse por alguns detalhes que devem ser discutidos, em se tratando de Revista Veja.Para começar esse negócio teria ocorrido de 2003 a 2005, e só descoberto em 2009. Para quem acompanha as operações da PF, é de estranhar que algo ficasse tanto tempo parado sem que nada tivesse sido feito.
Além disso, para variar, a Veja diz que teve acesso mas não mostrou absolutamente nada, assim como o grampo do Gilmar e o material de Protógenes, que nunca apareceram.
E tem mais. Ciro disse que nunca viu, nem conhece o empresário, o que é confirmado pelo próprio.
E achando pouco, ainda faz ilações quanto a uma tentativa de assassinato da delegada da PF que estaria investigando o caso, que teria sido atropelada por um carro não-identificado em Fortaleza.Para ficar mais estranho ainda, a foto de Ciro aparece em formato desproporcional ao seu envolvimento no possível escândalo. O máximo que ele poderia ser acusado é de estar liberando verbas para algumas prefeituras que roubaram.
Mas para a Veja ele é um chefe de quadrilha dos mais astutos.
Resta saber quem encomendou esse material.
POR: Pierre Lucena - Acerto de Contas
O placar está 5 votos a 2 pela confirmação da decisão do TSE
A ministra Ellen Gracie votou pelo desprovimento do Recurso Extraordinário (RE) 630147, ajuizado no Supremo Tribunal Federal (STF) pela defesa de Joaquim Roriz.
Agora, o placar está 5 votos a 2 pela confirmação da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que indeferiu o registro de candidatura de Roriz ao governo do Distrito Federal com base na Lei Complementar (LC) 135/2010.
Para a ministra, a chamada Lei da Ficha Limpa não fere o disposto no artigo 16 da Constituição Federal, dispositivo que trata da anterioridade da lei eleitoral. Ellen Gracie votou pela plena aplicabilidade da Lei da Ficha Limpa (LC nº 135/10) nas eleições de 2010 e acompanhou integralmente o voto do relator, ministro Carlos Ayres Britto.
Até o momento votaram contra o recurso de Joaquim Roriz os ministros Ayres Britto (relator), Cármen Lúcia, Joaquim Barbosa, Ricardo Lewandowski e Ellen Gracie. E pelo provimento do RE os ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes. No momento, a sessão plenária está suspensa por 15 minutos. A sessão será retomada com o voto do ministro Marco Aurélio.
Atualizado às 21:15 - 23/09/10
Eduardo abre 57 pontos de vantagem sobre Jarbas na pesquisa de hoje do Datafolha
1) A Rede Globo divulgou no NE-TV 2ª edição desta quinta-feira o resultado da última pesquisa do Datafolha, encomendada por ela, sobre a intenção de voto dos pernambucanos para o governo estadual.
2) O governador Eduardo Campos ampliou ainda mais a diferença em relação ao senador Jarbas Vasconcelos, seu principal adversário. O governador tem agora 72% de intenções de voto (o maior percentual do Brasil), ante 15% do senador peemedebista.
3) Considerando-se apenas os votos válidos, Eduardo tem 81%, ante 17% de Jarbas Vasconcelos. De 1982 para cá, ano em que se realizou a primeira eleição direta para o governo estadual após o fim do regime militar, nunca houve uma eleição em Pernambuco com um placar tão elástico.
4) Em termos numéricos, isso representaria, hoje, uma diferença pró Eduardo Campos de cerca de 2,5 milhões de votos, algo inimaginável em Pernambuco em se tratando de um adversário do porte de Jarbas Vasconcelos.
5) Nas cinco pesquisas anteriores, Eduardo Campos tinha, respectivamente, 59%, 62%, 67%, 63% e 67%. E agora subiu para 72%.
6) Jarbas tinha 28%, 21%, 19%, 21% e 20%. E agora caiu para 15%.
7) A pesquisa foi realizada nos dias 21 e 22 com 1.101 entrevistados e sua margem de erro é de 2%, para mais ou para menos.
Armando ultrapassa Marco Maciel para o Senado também no Datafolha
Pela primeira vez em seis pesquisas feitas pelo Datafolha em Pernambuco o senador Marco Maciel (DEM) foi ultrapassado por Armando Monteiro Neto (PTB) na corrida pelo Senado.
Na pesquisa divulgada nesta quinta-feira, considerando-se apenas os votos válidos, o primeiro colocado é Humberto Costa (PT) com 37%. Armando Monteiro Neto aparece em segundo com 30% e o senador Marco Maciel em terceiro com 22%. O último colocado é Raul Jungmann (PPS) com apenas 6%.
Até maio deste ano, Maciel liderou com folga todas as pesquisas feitas em Pernambuco para o Senado. Mas, na proporção em que, por força das circunstâncias, teve que se abraçar com José Serra e com Jarbas Vasconcelos, foi “puxado” para baixo.
Com 22% de intenções de voto, Maciel ainda tem 7 pontos percentuais de vantagem em relação a Jarbas Vasconcelos (que tem 15%) porque tem apoios pontuais de alguns membros da Frente Popular que não votam em Humberto ou em Armando, como é o caso dos prefeitos Carlos Evandro (Serra Talhada), Evandro Valadares (São José do Egito), Cleide Oliveira (Pesqueira) e Eudes Tenório (Venturosa).
Sessão criminal do Tribunal de Justiça absolve o prefeito de Custódia
Por ter feito contratações sem concurso público, o prefeito de Custódia, Nemias Gonçalves (PSB), foi denunciado pelo Ministério Público ao Tribunal de Justiça por improbidade administrativa.
O processo constou da pauta desta quinta-feira da Sessão Criminal e o prefeito foi inocentado por 8 x 1. Apenas o desembargador Mauro Alencar votou pela sua condenação.
O relator do processo, desembargador Fausto Campos, aceitou a tese de defesa sustentada pelo advogado Edilson Xavier de que as contratações foram feitas por “excepcional interesse público”.
Ariano Suassuna é o secretário mais requisitado pelos candidatos do PSB
Se Ariano Suassuna resolvesse cobrar cachê pelos depoimentos que tem gravado para os candidatos da Frente Popular iria ficar rico.
Ele já gravou para Eduardo Campos, Humberto Costa, Armando Monteiro Neto, Danilo Cabral, Ana Arraes e Waldemar Borges.
No guia eleitoral de ontem, o secretário de Cultura referiu-se assim ao governador Eduardo Campos: “Ele não é um novo Arraes. Mas um Arraes novo”.
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