O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) identificou uma tentativa bilionária de golpe no Banco do Brasil. Com base em documentos falsificados, uma quadrilha interestadual conseguiu que o Judiciário do Pará, com rapidez incomum, bloqueasse R$ 2,3 bilhões da instituição financeira. Autorizado o bloqueio, o próximo passo seria o depósito da soma bilionária na conta dos golpistas. Na noite de quinta-feira, 16, a corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon(foto), suspendeu o bloqueio do dinheiro e determinou a abertura de uma investigação no CNJ contra duas magistradas que autorizaram a operação.
"Há indícios de utilização da magistratura paraense para a prática de golpes bancários", afirmou a corregedora, ao decidir pela suspensão do bloqueio dos recursos. "Não se sabe se a magistrada(juíza da 5.ª Vara Cível de Belém, Vera Araújo de Souza, agiu em prol da quadrilha. Talvez tenha agido por ingenuidade ou desconhecimento. O que se sabe é que é uma quadrilha que forja documentos". Há ainda um agravante. De acordo com informações do CNJ, o processo desapareceu.
(de O Estado de S.Paulo)
Não vejo nenhuma ingenuidade por parte dos Magistradas nesse caso, pois a decisão foi despachada com muita rapidez o que é uma raríssima exceção no Tribunal de Justiça do Pará onde os processos de pessoas comuns apodrecem abarrotados nos cartórios sem nenhuma solução, e neste caso certamente deve ter havido envolvimento de mais pessoas importantes nessa quadrilha de crime organizado esperamos apurações e que a justiça seja feita e principalmente as punições que não são comuns nesses casos. A Justiça Brasileira tem que dar uma resposta urgente para que não encorajem essa prática criminosa: A sociedade brasileira precisa acreditar nos membros do judiciário!
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