quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Alencar recebe alta de hospital em São Paulo após 24 dias de internação


O vice-presidente da República, José Alencar, recebeu alta nesta quinta-feira do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após 24 dias de internação.
Na saída, Alencar afirmou que estava feliz por sair do hospital e que continuará com a quimioterapia para tratar o câncer na região abdominal, de que sofre há mais de dez anos

"Tô bem, tô saindo com muita segurança de que as coisas vão bem."

Alencar deu entrada no hospital dia 25 de outubro, para tratar uma suboclusão intestinal. A internação se estendeu em razão de um infarto agudo do miocárdio, na última quinta-feira (11).De acordo com a assessoria do hospital, o vice-presidente encontra-se estável do ponto de vista cardíaco.

Na noite de sexta-feira, o vice-presidente foi transferido para a unidade semi-intensiva. Na segunda-feira, ele foi para um quarto normal. De acordo com o médico Roberto Kalil, o infarto de Alencar foi consequência de uma série de fatores, entre eles, o forte tratamento a que ele vem se submetendo contra o câncer.

Na manhã de sábado, depois de mais de 16 horas de viagem, a presidente eleita Dilma Rousseff e o presidente Lula desembarcaram em São Paulo para uma visita de 40 minutos com o vice.

CÂNCER

No dia 8 deste mês, ele voltou a se alimentar por via oral depois de passar duas semanas recebendo alimentação por sondas. Alencar já passou por mais de 15 cirurgias e está sofrendo com os efeitos colaterais do novo tratamento.

No começo de outubro, ele passou três dias internado no mesmo hospital.
Em setembro, o vice-presidente internou-se no hospital para tratar um edema agudo de pulmão. Em julho, ele ficou sete dias internado no hospital. Ele passou por um cateterismo (exame para verificar as condições de vasos sanguíneos).

Por conta do tratamento, o vice-presidente decidiu não concorrer nas eleições deste ano, por considerar uma injustiça com os eleitores.

Alencar retomou as sessões de quimioterapia no início de setembro do ano passado, pouco depois de exames terem demonstrado que os tumores abdominais haviam voltado a crescer. Por isso, interrompeu o tratamento experimental a que se submetia nos Estados Unidos.

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