Depois que concluiu o mandato de presidente da OAB e elegeu o sucessor, Henrique Mariano, derrotando Júlio Oliveira e Ricardo Correia, o procurador do Estado, Jayme Asfora, futuro candidato a deputado estadual pelo PMDB, deu uma mergulhada. Embora tivesse falando muito como presidente da Ordem, atacando o governo estadual pelo desempenho na segurança pública, a partir de janeiro deste ano ele saiu da mídia. Voltou nesta sexta-feira com gosto de gás para questionar a aprovação pela Assembléia Legislativa da mensagem do Palácio das Princesas fixando em R$ 22.400,00 o teto salarial do Poder Executivo, a fim de possibilitar, segundo ele, que os fazendários possam ganhar até esse valor. Para Asfora, R$ 22.400,00 deveria ser o salário do governador, mas não é. Ele receberia apenas R$ 9.600,00. Diante de um contracheque “real” (R$ 9.600,00) e outro “fictício” (R$ 22.400,00) ele disse que vai entrar na luta para que o governador vete este projeto. Caso não o faça, ameaçou, a OAB entrará imediatamente no STJ com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade.
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