O Ministério Público de São Paulo expulsou de seus quadros, na sexta-feira, um promotor acusado de corrupção, após batalha jurídica que durou mais de 22 anos. Durante o período do processo o mais antigo contra um membro da instituição o réu recebeu salários sem trabalhar. As ações do caso começaram em 1989, quando a Procuradoria acusou o promotor Luiz Aguinaldo de Mattos Vaz de corrupção passiva.
Segundo a denúncia, Vaz aproveitou-se do cargo de curador de Massas Falidas (que fiscaliza falências), entre 1983 e 1984, para participar de várias fraudes. Uma das decisões atesta que ele desviou bens "com o fim de obter proveito ilícito", com substituição fraudulenta de bens penhorados e arrematados por outros.
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