Só quem não foi acusado injustamente da prática de improbidade administrativa (como foi o seu caso em 2006) defende o corte da cabeça do ministro Antonio Palocci pela presidente Dilma Rousseff antes que ele preste as informações que lhe foram solicitadas pelo Ministério Público Federal, disse na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, nesta terça-feira, o líder do PT Humberto Costa (PE).
Afastar o ministro da Casa Civil para que ele se defenda das acusações de enriquecimento ilícito fora do cargo também é uma forma de “pré-julgamento”, disse o senador pernambucano.
Humberto Costa fez essas declarações durante votação de um requerimento dos partidos de oposição convocando o ministro Antonio Palocci para prestar informações à CCJ sobre a compra de um apartamento, em SP, por R$ 6,6 milhões, em duas parcelas, com dinheiro que teria ganhado como consultor. A ida do ministro foi defendida pelos senadores Demóstenes Torres (GO) e José Agripino (RN), ambos do DEM.
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