O CONFORMISMO É COISA DO PASSADO
Sou de uma geração que presenciou a estagnação econômica de Pesqueira e a redução de sua liderança política na região. Assisti nessas 3 últimas décadas a um fenômeno devastador para a cidade: o conformismo. Aceitamos tudo que ocorreu da forma mais pacata possível. Não vi não li e não presenciei nada de expressivo para reverter à tendência de depressão econômica que se avizinhava. Esperamos, sempre, por alternativas desenvolvimentistas vindas de fora, do Estado ou da Nação. E nós o que fizemos? Pouco, muito pouco!
Como pode uma cidade e seus líderes aceitar, sem uma manifestação persistente e forte, ao fechamento da indústria alimentícia, da agência da Receita Federal, do IBGE, do IPSEP, da CILPE, da CELPE, do Santuário de Nossa Senhora das Graças, do Hotel Acauã, e outras perdas mais.
Atualmente, apesar de nosso evidente soerguimento, continuamos com uma boa dose de conformismo, o que representa um perigo ao nosso desenvolvimento. Vamos analisar alguns fatos:
- Temos algumas lideranças com pendências com a lei. Qual o movimento exigindo da justiça punição aos culpados?
- Pesqueira recebeu uma Escola de Referência Estadual (2° grau); Arcoverde recebeu o curso de odontologia e de direito da UPE. Alguém cogitou o porquê deste tratamento diferenciado?
- Pesqueira tem uma fábrica de biodiesel que nunca funcionou. E aí, vai ficar assim?
- Pesqueira tem água nas barragens, mas não tem nos canos. Cadê as adutoras?
- A ADAGRO diz que o matadouro é insalubre e não pode funcionar. E aí, fecha, reforma ou constrói um novo?
Estas e muitas outras questões precisam estar, sempre, na agenda política do município, sendo discutidas de forma enérgica, continuada e persistente.
Blog Ciro Miranda
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